Dionathan Soares Fragoso, mestre de Ensino de História (ProfHistória – Mestrado Profissional em Ensino de História – UFNT), pesquisa a relação entre História Local, Identidade e Memória com os alunos do Centro de Ensino Médio Oquerlinas Torres. É também especialista em Sociologia (Estácio), graduado em História (Estácio) e Teologia (UNASP-EC). O docente atua como professor da Educação Básica da rede pública do Estado do Tocantins e na rede privada de ensino.
O relato de Juceleide é importante por retratar a comunidade ‘Beira-Rio’, onde várias famílias viveram por um longo período. Isso ocorreu mesmo durante uma época em que muitas pessoas se dirigiam para as cidades em formação ao longo do eixo da rodovia Belém-Brasília.
Ela é a filha mais velha de Pacífico Silva e nasceu em 1947, em Tupirama. Tinha 12 anos durante a construção da Belém-Brasília (1958-1960). Ela recorda que o ‘desbravamento da Belém-Brasília’ foi algo marcante em suas vidas.
Nasceu em Tupirama em 1950, sendo o nono entre 21 filhos em sua família. Cresceu e viveu na fazenda chamada Barreirinho até os 19 anos de idade, em 1969. Em 1970, mudou-se para a cidade de Guaraí. Sua história é importante por ser uma das testemunhas oculares dos acontecimentos relacionados à construção da Belém-Brasília, que ocorreu do final da década de 1950 até 1970. Seu relato ajuda a compreender aquele contexto social, assim como as condições de trabalho.
Nasceu em São Félix de Balsas, Maranhão, em 1937. Em 1943, ela e sua família mudaram-se para a região de Tupirama. Posteriormente, ela e seu esposo mudaram-se para o povoado Guará em 1962. O relato de Constância descreve sua migração com a família, a mudança para a fazenda Tucum e sua participação na comunidade. A entrevista também aborda a abertura da Rodovia Belém-Brasília, os garimpos e os desafios enfrentados na época, como a falta de eletricidade e água no povoado Guará.